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Mila, Meia-Noite e Lilica – os pets do Sesi São José dos Campos 

Cães foram adotados pela escola e fazem parte do projeto “Meu Cão no Sesi” 

 Por: Comunicação Regional
02/10/202409:10- atualizado às 13:10 em 02/10/2024

Hoje em dia, eles ocupam diversos locais importantes. No mercado, por exemplo, ajudaram a movimentar quase R$ 69 bilhões em 2023 – valor que representa um faturamento 14% maior do que o registrado no ano anterior, segundo a ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). Até 2020, 37 milhões de domicílios no país contavam com algum bichinho de estimação – a grande maioria cães (54 milhões), segundo o Radar Pet, uma pesquisa feita pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal. 

Esta relação entre humanos e cães não se reflete só nos números da economia, mas também traz uma série de benefícios. “Sabemos que os cachorros são animais muito carinhosos e afetivos, e nessa relação as pessoas acabam se tornando mais efetivas e solidárias. A companhia canina ainda prepara a criança para o convívio com outras pessoas, principalmente no ambiente escolar, evitando sensações de egoísmo e contribuindo para a melhora da autoestima”, explica Ana Lúcia Rosa da Fonseca Lemasson, diretora da escola Sesi São José dos Campos. 

 

Mila (Foto: Divulgação)

 

Pensando em estabelecer uma relação entre a convivência de um animal de estimação e os estudantes da escola, o projeto “Meu Cão no SESI” tem contribuído significativamente nesta missão e revelado uma relação saudável no ambiente escolar e no Centro de Atividades em geral. O projeto, criado em 2013, tem como objetivo principal proporcionar aos estudantes, colaboradores e usuários uma relação de empatia, colaboração, responsabilidade, além do desenvolvimento do comportamento responsável e cidadão. 

“A Base Nacional Comum Curricular traz as competências socioemocionais com habilidades essenciais para serem trabalhadas no processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, o projeto contribuirá para o desenvolvimento de competências voltadas aos princípios éticos, solidários, de respeito ao outro e aos direitos humanos, ao acolhimento e valorização, sem preceitos de qualquer natureza”, destaca a diretora. 

Outro benefício é a redução de ansiedade e estresse. Nessa relação, a criança, o adolescente e o jovem com o cachorro apresentam poucos sinais de ansiedade na companhia um do outro. Funciona como um exercício terapêutico, suavizando angústias e medos na certeza da companhia de um amigo fiel. 

No Sesi São José dos Campos, três cães foram adotados através do projeto. Todos foram vacinados, castrados e recebem acompanhamento mensal com veterinário. Possuem um espaço só para eles, são alimentados e tomam banho no Pet Shop a cada 15 dias. Todas as despesas são mantidas pelo SESI. Para garantir uma rotina saudável e organizada, foi criado um cronograma para os passeios diários, alimentação e limpeza do canil. 

“A relação com os cães despertou o ato solidário nos estudantes e eles iniciaram uma campanha para arrecadar ração e brinquedos para pets. Os produtos arrecadados serão doados para uma instituição que cuida de animais abandonados”, complementa Ana. 

 

Lilica (Foto: Divulgação)
Meia-noite (Foto: Divulgação)

 

Sobre o projeto 

O “Meu Cão no Sesi” teve início em 2013, a partir da exposição fotográfica do projeto #Adotei, em parceria com a ativista e protetora dos animais Luisa Mell. Inaugurada no Centro Cultural Fiesp, a mostra, que contava com 17 imagens de personalidades, artistas e anônimos e seus animais adotados, circulou em 28 unidades do SESI-SP, de 2014 a dezembro de 2018, e era aberta com uma feira de adoção de animais, por iniciativa de algumas unidades. 

 

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