Joplin é considerada a lendária rainha do Rock and Roll e fez história na música no século XX
Por: Comunicação Regional
02/06/202508:21- atualizado às 08:21 em 02/06/2025
O Centro Cultural Sesi São José dos Campos recebe, entre os dias 20 e 22 de junho, o espetáculo Janis. A reserva gratuita de ingressos deve ser feita pelo Meu Sesi. Clique aqui para acessar a página do evento. Na sexta e sábado a apresentação será às 20h e no domingo, dia 22, às 19h.
O espetáculo traz à cena um tanto da personalidade e sonoridade de Janis Joplin — cantora de voz forte e marcante, lembrada pela atitude rebelde da geração beat, pelos temas e visceralidade de suas músicas e pela curta e intensa trajetória que transformou a menina que cantava no coro local de sua cidade, no Texas, na principal voz branca de rockblues de todos os tempos.
Em cena, uma trama inédita e original, inspirada na vida e obra de Janis Joplin, traz alguns aspectos de sua biografia, com pitadas ficcionais do autor, e é entremeada por 14 canções, todas grandes sucessos. A atriz e cantora Carol Fazu vai à essência e às emoções da personagem, sem reproduzir nem imitar Janis. Está lá o universo da cantora, o que viveu, as emoções que experimentou pela vida e suas reflexões sobre solidão, ambição, sucesso, amor, sexo, culpa, rejeição, família etc. Sentimentos atemporais, comuns a todos nós.
Fazem parte da trilha desse monólogo musical Cry Baby, Little Girl Blue, Kozmic Blues, Maybe, Me and Bobby McGee, Piece of My Heart, Move Over, Mercedes Benz, Tell Mama e Try.
A peça foi vencedora do Prêmio CESGRANRIO 2017 de melhor atriz para Carol Fazu, sendo indicada ainda aos prêmios Shell de Teatro (categoria música) e ao prêmio Botequim Cultural (nas categorias melhor espetáculo, melhor diretor e melhor atriz).
Com texto de Diogo Liberano, direção de Sergio Módena e direção musical de Ricco Viana, Carol estará no palco, acompanhada por quatro músicos, evocando Janis, essa artista singular que marcou uma geração e é reverenciada até hoje.
Mais sobre Janis Joplin
Nascida em Port Arthur, no Texas, cresceu ouvindo folk, country e blues. Sempre ligada às artes, também escrevia e pintava, mas fez de sua voz sua característica mais marcante, tornando-se um ícone do rock psicodélico dos anos 60 e da força do feminino.
O sucesso veio depois de suas apresentações no Festival Pop de Monterey, em 1967, quando foi alçada à categoria de estrela. Além de uma voz única, Janis Joplin era visceral, bela e sensual à sua maneira — uma maneira que nada tinha a ver com as mocinhas bem-comportadas — enquanto cantava, virava a cabeça como se estivesse chicoteando com os próprios cabelos, dançava e fluía seu corpo naturalmente ao som da música. O público se apaixonou por ela e, Janis, mais do que uma cantora, se transformava no símbolo feminino do rock.
Seu quarto e último álbum, Pearl, foi lançado seis meses após sua morte e alcançou o primeiro lugar nas paradas com Me and Bobby McGee. E o sucesso continuou. Janis Joplin passou à condição de mito.
Solitária no meio da multidão, frustrada no auge do sucesso, Janis Joplin, a menina do Texas, não conseguiu sobreviver às pressões da vida. Mas sua fulminante trajetória bastou para trazer para o rock, definitivamente, a emoção do blues sem meias palavras, a sensualidade explícita, a tristeza cortante. E a sensação de que viver é correr todos os riscos.
O Centro Cultural Sesi São José dos Campos fica na Avenida Cidade Jardim, 4.389, Bosque dos Eucaliptos.