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Mostra de Jazz & Blues movimenta Centro Cultural 

Mais de mil pessoas passaram pelo Centro entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro 

05/11/202414:55- atualizado às 15:01 em 05/11/2024

O Centro Cultural Sesi São José dos Campos recebeu cerca de mil visitantes durante o Festival de Jazz & Blues, realizado entre 30 de outubro e 3 de novembro. No período, foram apresentadas seis performances musicais gratuitas. 

 

Foto: Divulgação

 

Grupos como Os Andrades, Marcelo Torres e banda, o duo Morgana Kurmann e Cleber Shimu, Chuim Quinteto e Yuri Apsy subiram ao palco do teatro do Centro Cultural. 

Promovida pelo SESI-SP, a mostra celebra dois gêneros musicais profundamente influentes. As apresentações exploraram as nuances do jazz e do blues, estilos originários da cultura afro-americana, conhecidos pela improvisação e pela intensa expressão emocional. Ao longo das décadas, esses gêneros não apenas mantiveram sua relevância, mas também inspiraram novos artistas e influenciaram estilos musicais contemporâneos, da energia vibrante das big bands ao som melancólico das guitarras de blues. 

 

Foto: Divulgação

  

Veja mais fotos ao final da reportagem. 

  

 

Público também visita a exposição "terra terreno território” 

Instalada no saguão de entrada do teatro, a exposição "terra terreno território" foi muito visitada entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro, atraindo pouco mais de mil visitantes. 

A mostra, que reúne 50 obras da fotógrafa e artista visual Dani Sandrini, ficará em cartaz até 9 de março de 2025. Dentre as peças expostas, nove são táteis e dez possuem audiodescrição. 

Com curadoria de Wagner Souza e Silva, a exposição propõe uma reflexão sobre a vivência indígena nas grandes cidades do século XXI. Para instigar o público, Dani Sandrini utilizou técnicas artesanais de impressão fotográfica do século XIX. 

 

Foto: Divulgação

 

“A intenção é lembrar que muitos indígenas vivem ao nosso lado e nem percebemos. Já se perguntaram o porquê dessa história ter sido apagada?”, questiona Sandrini, que fotografou pessoas de diversas etnias e regiões do Brasil, capturando momentos do dia a dia, rituais e celebrações. 

Um dos destaques da mostra é o uso da antotipia, uma técnica de impressão com pigmentação vegetal fotossensível. Dez obras foram feitas com essa técnica, utilizando pigmento extraído do fruto do jenipapo. 

Além disso, a exposição conta com imagens impressas em folhas de plantas como taioba, batata-doce e cúrcuma, utilizando a clorofila como agente fotossensível. As duas técnicas requerem exposição à luz solar, e cada trabalho levou de três a seis semanas para ser concluído.